Na quinta-feira, 8 de novembro, a Justiça aceitou a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, contra os suspeitos de integrar uma quadrilha que atua no jogo do bicho na região de Ituverava.
Presos temporariamente no fim de outubro na Operação Quebrando a Banca, os três policiais civis, da cidade de Pitangueiras, acusados de favorecer o grupo com informações privilegiadas tiveram a prisão preventiva decretada.
A pedido do Gaeco, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 400 mil das contas bancárias dos investigados apontados como líderes do grupo.
Ao todo, 13 pessoas foram presas temporariamente dia 30 de outubro, quando foi deflagrada a operação. A Justiça determinou que mãe e filha, donas de uma lotérica supostamente usada para lavar dinheiro da quadrilha, fiquem em prisão domiciliar. Os maridos delas, no entanto, deverão permanecer presos até o julgamento, assim como outros quatro acusados. Dois homens responderão em liberdade.
Investigação
Os acusados responderão, na medida de suas atuações, pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, violação do sigilo funcional, falsidade ideológica e contravenção penal do jogo do bicho.
O grupo era investigado há sete meses e agia em Ituverava, Guará, Pitangueiras e em pelo menos outras cinco cidades. A investigação apontou que parte dos integrantes já operava no estado de Goiás e passou a atuar no interior de São Paulo em 2015.
Pai, mãe, filha e genro são considerados os chefes da organização e são donos de uma casa lotérica em Ituverava. De acordo com o promotor de Justiça Rafael Piola, a Justiça concedeu a prisão domiciliar às duas mulheres porque a mãe está em tratamento contra um câncer e a filha está grávida.
Fonte: G1 Ribeirão Preto e Franca