Polícia Civil terá novo comando; Caleiro se aposenta

A informação de domingo do GCS.net.br  arma que o ex-vereador Marcelo Rodrigues Alves Caleiro, 51, deixará o comando da Delegacia Seccional de Franca após dez anos. Será substituído por um delegado de São Paulo.

Marcelão, como é chamado pelos amigos, completou 31 anos como policial civil. Ingressou na carreira de investigador e três anos depois foi aprovado no concurso para delegado. Passou por diversas delegacias, entre elas, a Ciretran. Em janeiro de 2010, assumiu a Delegacia Seccional e passou a comandar a Polícia Civil em Franca e 16 cidades da região.

Devido à repercussão do trabalho realizado, foi convencido a ingressar na política. Assumiu como vereador na vaga deixada por José Mercuri em 2002, foi reeleito e permaneceu na Câmara até 2008, sempre pelo PMDB. Em 2006, disputou as eleições para deputado e obteve 35 mil votos.

Marcelão não quis mais saber de política e há poucos dias decidiu que também chegou a hora de guardar o revólver na gaveta. Tirou férias, licenças prêmio acumuladas e entrou com pedido de aposentadoria. “Apesar da alta demanda de ocorrências e do número reduzido de policiais, conseguimos reduzir todos os índices de criminalidade em Franca. Não é o ideal, mas cumprimos a missão”.

A partir desta semana, o novo delegado seccional de Franca será Mauro Guimarães Soares, que foi seccional em Osasco e que vinha atuando no DHPP em São Paulo. O nome preferido para assumir o cargo era o de Wanir José da Silveira Júnior, mas ele ainda não tem o título de delegado de Classe Especial, que passou a ser exigida pela Delegacia Geral de Polícia para se tornar seccional.

A nomeação de um delegado de fora é vista com apreensão entre os policiais civis de Franca, pois ele não conhece bem a realidade da região e poderá fazer mudanças nas unidades policiais.

Continência O secretário de Estado da Administração Penitenciária, coronel Nivaldo Restivo, veio a Franca, quarta, para a inauguração da Unidade de Atendimento de Reintegração Social, programa de Penas e Medidas Alternativas, que funcionará no antigo prédio da Unesp no Centro. Foi recebido pelo juiz da Vara de Execuções Criminais, José Rodrigues Arimatéa. Ambos foram contemporâneos na Academia do Barro Branco, escola de ensino superior destinada a formar os Oficiais da Polícia Militar.