Síndrome de Down: hoje é dia de conscientizar população

A Síndrome de Down é o resultado de uma alteração genética no cromossomo “21”. Não foi por outro motivo que o dia 21 de março foi escolhido para celebrar o Dia Internacional da Síndrome. O objetivo da data é chamar a atenção das pessoas pouco informadas sobre as capacidades das pessoas portadoras da síndrome. E, para ressaltar essa importância, a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que atualmente atende 103 pessoas com a síndrome, deve realizar ações diretamente com as famílias.
“Ainda existe muita dificuldade no diagnóstico da síndrome, o que complica o estímulo precoce tão importante no caso dessa condição, que não é uma doença, mas é inerente à pessoa. Datas como essa são importantes para desmistificar a síndrome”, disse Sílvia Helena da Silva, assistente social da Apae. “Hoje vemos que muita coisa já foi realizada e a inclusão está aí, mas ainda há muito a ser feito. Por isso, vamos realizar rodas de conversas entre as famílias mostrando a evolução dos pacientes”, completou.
A Acif e o Movimento Social Crer para Ver – Síndrome de Down realizarão um Cine Cultural especial hoje em atenção a data, com o filme Procurando Dory será exibido. A animação trata de forma lúdica sobre um tema importante e atual: a inclusão. A comunidade, de forma geral, está convidada a participar do encontro, marcado para as 19h30, no Teatro Judas Iscariotes.
Trabalho especial
O Crer para Ver nasceu, em 2007, da necessidade de troca entre pais incumbidos do mesmo desafio: buscar meios para promover educação de qualidade e igualitária a seus filhos com Síndrome de Down. “Nosso principal objetivo é oportunizar informações atualizadas e coerentes sobre o universo da deficiência intelectual para diminuir o preconceito e ampliar o processo de inclusão social da pessoa com deficiência”, disse Karla Borges, integrante da coordenação do grupo.
O grupo tem realizado, em parceria com o Ministério do Trabalho, um esforço para acompanhar as contratações de pessoas com deficiência, o que tem possibilitado a entrada de jovens com Síndrome de Down no mercado de trabalho.
Fonte: www.gcn.net.br