A empresa

Tribuna de Ituverava

No dia 9 de julho, feriado estadual, devido à Revolução Constitucionalista de 1932, a Tribuna de Ituverava completou 73 anos de circulação ininterrupta, sendo, portanto, um dos jornais mais tradicionais do interior do Estado.

A data de fundação do semanário não foi escolhida por acaso e representa muito bem a filosofia do jornal. O dia 9 de julho lembra a data em que idealistas de São Paula se uniram para reivindicar uma nova constituição para o país, com espírito de inovação e vontade de mudança, para melhor, é claro.

E foi embasado nestes princípios que o saudoso jornalista Adhemar Cassiano e a esposa Guiomar Alves Ferreira Cassiano fundaram o semanário, no dia 9 de julho de 1949.

Aquele era um importante passo para que o jornalista Adhemar Cassiano conseguisse iniciar a tão sonhada luta em prol de uma sociedade mais justa e igualitária e para que os direitos de Ituverava e seu povo fossem sempre protegidos.

História

Em 1930, Adhemar Cassiano começou a trabalhar como tipógrafo e jornalista no então jornal “Folha da Semana”, de propriedade de Agostinho dos Santos. Em 1938, foi trabalhar nas oficinas gráficas do jornal “A Cidade de Ituverava”, cujo proprietário era o jornalista Humberto França.

Em 1949, já com boa experiência profissional, a convite dos empresários, os irmãos Michel, Jorge e Dib Nunes, que eram proprietários do Cine Rosário e da Rádio Cultura de Ituverava, fundaram a Tribuna de Ituverava.

O primeiro editor do jornal foi o professor João Beber Filho. Um ano depois da fundação, em 1950, Adhemar Cassiano adquiriu a parte dos irmãos Nunes, e se tornou proprietário da Tipografia Cultura e do jornal Tribuna de Ituverava.

Deste o início para manter a empresa sempre foi com muita luta porém, ele sempre contou com a decidida colaboração e apoio de sua esposa e companheira, Guiomar Alves Ferreira Cassiano. Foram dias e noites de muito trabalho para que a empresa pudesse se firmar.

Trabalho gráfico

O trabalho gráfico era de forma artesanal, com sistema de tipos móveis, já que na época eram poucos os recursos técnicos, mas que eram superados pela vontade, capacidade e determinação do jornalista. Na época de sua fundação até março de 1995, o jornal funcionava à Rua Cel. José Nunes da Silva, 199.

A partir desta data, a redação passou a funcionar na avenida Dr. Soares de Oliveira, 1645 e hoje na Rua João Evangelista de Lima, 199. Ao longo dos anos, a Tribuna de Ituverava passou por grandes transformações tanto na redação, quanto no sistema de impressão e formato, mas nunca perdeu sua linha editorial.

O jornalista Adhemar Cassiano faleceu dia 1º de março de 1996, quando o jornal completava 48 anos e 2.163 edições. Nessa época, os filhos o jornalista José Luiz Alves Cassiano e a professora Maria Aparecida Alves Cassiano, a nora Maria Ernestina Martins Alves Cassiano (“Tina”), a neta do jornalista Ana Cristina Martins Cassiano Dantas e seu esposo Daniel da Silva Dantas, hoje também fazem parte da direção do jornal.

O jornalista sempre colocou os interesses da população à frente dos pessoais. Assim ele agiu também na função de vereador, cargo que ocupou em duas legislaturas: 1952 a 1955 e 1956 a 1959.

Em sua vida no Legislativo, procurou atuar em defesa da comunidade em todas as áreas, como sempre o fez, mas principalmente nas questões relacionadas à Educação e à Cultura. Ele foi autor do projeto que criou a Biblioteca Municipal, que hoje leva seu nome.

O jornalista Adhemar Cassiano foi, por longa data, membro da diretoria do Hospital São Francisco, da Santa Casa de Misericórdia de Ituverava e conselheiro da Associação Atlética Ituveravense.

Legado

Hoje, em seu aniversário de 73 anos, a Tribuna de Ituverava olha para a sua história com muito orgulho e reconhece, que apesar dos desafios e adversidades, sempre permeou com a mesma filosofia: nem elogios fáceis e nem críticas infundadas.

Neste dia tão importante, o semanário agradece a todos que contribuem, direta ou indiretamente com a história do jornal, em especial aos leitores, anunciantes, assinantes, colaboradores e parceiros.

Mais uma vez, a direção da Tribuna de Ituverava reafirma seu compromisso de atuar de maneira imparcial e independente, na busca da defesa e dos interesses de Ituverava, sempre com seriedade, independência e competência.

Semanário busca constantes inovações e aprimoramentos

Instalado à Rua Capitão João Evangelista de Lima, 199A, o jornal Tribuna de Ituverava tem promovido importantes inovações ao longo dos anos, visando levar informações aos seus leitores de maneira mais rápida e dinâmica, sem, contudo, perder o seu comprometimento com a veracidade dos fatos.

O jornal, que circula aos sábados, traz as principais informações sobre a cidade, cobrindo áreas como Saúde, Educação, Política, Tecnologia, Meio Ambiente, Cultura, entre outras, em seu caderno principal.

Conta ainda com os cadernos Variedades com arquivo histórico e colunismo social e Teen, com filmes, livros e dicas de cozinha.

Pauta

Segundo o diretor do semanário, o jornalista José Luiz Alves Cassiano, todas as semanas ele e sua equipe de colaboradores discutem a respeito dos temas que serão abordados no semanário, sempre pautados em levar à população o que há de mais relevante. “A Tribuna de Ituverava continua com sua linha editorial alicerçada por princípios como ética, imparcialidade, independência e, principalmente, comprometimento com a sociedade”, afirma.

“Através de um jornalismo sério, procuramos não só informar, como também levar a reflexão aos nossos leitores a respeito dos mais diversos temas envolvendo nossa cidade. Acredito que esses nossos diferenciais, bem como a seriedade do jornal, nos levaram a alcançar a credibilidade que hoje desfrutamos”, ressalta o jornalista.

Homenagens

Nesta data tão relevante, o jornal não poderia deixar de homenagear o professor João Beber Filho, que já faleceu, e foi o primeiro redator da Tribuna de Ituverava.

“Nesta data tão importante, em que o jornal completa 73 anos, reverencio meus pais, Adhemar Cassiano e Guiomar Alves Ferreira Cassiano, que foram os responsáveis pelo início de toda essa obra; a minha irmã Maria Aparecida Alves Cassiano; minha esposa Maria Ernestina Martins Alves Cassiano (‘Tina’); minha filha, Ana Cristina Martins Alves Cassiano Dantas; meu genro Daniel Dantas e meu neto Luiz Felipe Cassiano Dantas”, destaca o jornalista José Luiz Alves Cassiano.

Orgulho

Ainda de acordo com ele, chegar aos 73 anos é motivo de muito orgulho. “É uma grande alegria poder dar continuidade a essa obra, que é gratificante, mas que também traz grande responsabilidade, porque o jornalismo é uma atividade muito séria e um dos pilares da democracia. Por isso, trabalhamos com os mesmos princípios do fundador Adhemar Cassiano, que são fundamentados na ética e seriedade”, afirma.

“Vale lembrar que só foi possível chegar aos 73 anos de circulação ininterrupta e na edição 3.488, devido aos nossos colaboradores, assinantes e anunciantes, que sempre foram fundamentais para o jornal atingir tão importante marca’, afirma Cassiano.

“Também não poderia deixar de reconhecer a importância da família, que é nosso grande alicerce. Espero que essa semente plantada na metade do século passado possa continuar gerando frutos para outras gerações, que darão continuidade a essa obra”, completa o jornalista.