Grupo é responsável por identificar conflitos e pela manutenção da paz e da segurança internacionais
Depois de 10 anos fora, o Brasil volta neste sábado (1º) ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O país assume o 11º mandato, com duração de dois anos, como membro não permanente. A última vez em que o Brasil esteve no posto foi no biênio 2010-2011. A posse será na terça-feira (4).
O grupo é responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais. O Conselho tem entre as atribuições investigar situações que possam virar conflitos internacionais, ordenar operações militares, criar missões de paz e aplicar sanções. O objetivo é encerrar conflitos e auxiliar na recuperação após catástrofes.
O Conselho de Segurança tem 15 países integrantes, sendo cinco permanentes e 10 rotativos. Os permanentes são os vencedores da Segunda Guerra Mundial: Estados Unidos, Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, China, Rússia e França.
Já os rotativos são escolhidos pela Assembleia Geral da ONU, tendo como um dos critérios a contribuição para a manutenção da paz e da segurança internacional. A distribuição geográfica também é considerada para que todos os continentes sejam representados.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil terá como prioridades a prevenção e a solução pacífica de conflitos, a eficiência das missões de paz e das respostas humanitárias às crises internacionais, a consolidação da paz mediante ações voltadas para o desenvolvimento, o respeito aos direitos humanos e a maior participação das mulheres nas ações de promoção da paz e da segurança internacionais.
“O país buscará também aprimorar a articulação do Conselho com outros órgãos da ONU e com organismos regionais envolvidos na resolução de conflitos”, informou o órgão por meio de nota.
O Brasil, Alemanha, Índia e Japão, países que formam o G4, defendem uma reforma no grupo para ampliar o número de assentos e torná-lo “mais legítimo, eficaz e representativo, ao refletir a realidade do mundo contemporâneo, incluindo países em desenvolvimento e os principais contribuintes”, segundo o que foi defendido na 76ª Assembleia-Geral da ONU.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, que esteve no evento realizado em Nova York, nos Estados Unidos, em setembro de 2021, se reuniu com representantes dos outros três países para discutir a proposta de mudança.
Fonte: otempo.com.br

