“A aprovação do (projeto da Lei da) Ficha Limpa na Câmara foi uma grande vitória da população brasileira e da ética”, comemorou em maio de 2010 o então deputado federal José Eduardo Cardozo no Twitter.
O petista, depois ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, foi relator do projeto de lei que chegou ao Congresso por iniciativa popular, com apoio de 1,6 milhão de assinaturas. Entre várias mudanças nas regras para inelegibilidade, a proposta estabelecia que condenados em segunda instância por crimes graves não poderiam mais disputar eleições.
Depois da aprovação pelos parlamentares, o texto foi sancionado sem vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho daquele ano – é essa lei que hoje pode barrá-lo da disputa presidencial de 2018, caso sua condenação pelo juiz Sergio Moro venha a ser confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no julgamento marcado para 24 de janeiro.
Mais informações no site www.tribunadeituverava.com.br.
Os patrocinadores bilionários do ministro empresário
Um juiz da Suprema Corte Americana seria demitido com desonra se descobrissem que era sócio de um carrinho de cachorro-quente. No Brasil, como revela a mais recente edição de VEJA, Gilmar Mendes não vê nada de mais em acumular as funções de ministro do Supremo Tribunal Federal e de empresário do ramo educacional.
O Instituto Brasiliense de Direito Público organiza eventos de dar inveja a qualquer universidade do mundo. O segredo está na facilidade com que Gilmar, sócio de um filho na direção da entidade, atrai patrocinadores bilionários. A reportagem revela que, até recentemente, figuravam entre eles os irmãos Joesley e Wesley Batista. Isso é muito mais que uma agressão à ética. É caso de polícia.
Se fosse candidato, Deltan seria eleito senador pelo Paraná
O procurador Deltan Dallagnol pode até não deixar transparecer suas aspirações políticas, mas no que depender de um levantamento inédito do Instituto Paraná ele pode sonhar alto.
Dallagnol só teria menos votos ao Senado pelo Paraná do que Roberto Requião (30,2%). Com 23%, ele desbancaria nomes como Beto Richa (19,7%) e Gleisi Hoffmann (8,1%). Isso prova, mais uma vez, que o povo está cansado da atual classe política, mas a reforma eleitoral vai possibilitar que as atuais raposas se reelejam, até com facilidade.
O IBGE achou os milhões de pobres que Lula e Dilma esconderam
Segundo o jornalista Augusto Nunes, em 2008, Lula proclamou a abolição da pobreza no Brasil. O então presidente da República informou que o Bolsa Família concluíra em ritmo de Fórmula-1 a espantosa façanha que começara com o Fome Zero em alta velocidade: os pobres haviam sumido da face do Brasil. Em 2012, Dilma proclamou a abolição da miséria no Brasil, que se tornou o único país do mundo habitado por gente de classe média para cima. E Lula saiu pelo mundo cobrando R$ 500 mil para ensinar, em palestras que duravam menos de 60 minutos, qual era o segredo de outro milagre brasileiro.
Conversa de vigaristas, confirmou na sexta-feira passada um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em 2016, ano em que Dilma foi despejada do emprego por excesso de incompetência e falta de honestidade, mais de 52 milhões de brasileiros viviam abaixo da linha da pobreza. Em agosto de 2016, Michel Temer assumiu a Presidência de um país em que 1/4 da população era (é) forçada a sobreviver com menos de 5,5 dólares por dia. Ou 18,20 reais. O IBGE descobriu que os pobres e miseráveis estavam onde sempre estiveram: distantes da classe média e a alguns anos-luz do mundo dos ricos. A Lava Jato já provou faz tempo que Lula e Dilma são dois fora-da-lei sem salvação. O IBGE acaba de confirmar que tanto o chefão do bando quanto o poste que fabricou são dois farsantes. Ambos mentem mais do que respiram.
O time do Bernardinho
Bernardinho ex-técnico da Seleção Brasileira de Vôlei, continua consultando grandes empresários sobre sua provável candidatura ao governo do Rio de Janeiro pelo Partido Novo.
A todos repete que está disposto a topar o desafio, mas só entrará na corrida eleitoral se conseguir montar um time de peso para auxiliá-lo. Por enquanto, não tem o time imaginado.
Impeachment de Gilmar: Abaixo-assinado tem 1,6 mi de assinaturas
O ministro do Supremo Gilmar Mendes é alvo de um abaixo-assinado que soma 1,6 milhões de assinaturas pedindo seu impeachment. A petição está hospedada no site change.org e é endereçada ao Senado. As decisões judiciais do ministro costumam causar polêmica. Na mais recente, Mendes concedeu um habeas corpus ao ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho.
De acordo com o texto, as sentenças proferidas por Mendes contrariam a lei e a ordem constitucional. O autor da petição, José Luiz Maffei, cita também a soltura do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e do empresário Eike Batista, ambos condenados no âmbito da Operação Lava Jato. [O texto ainda diz que o ministro “concede habeas corpus a poderosos” e que “julga com parcialidade e a favor dos interesses que nem sempre coincidem com o bem comum”.
Del Nero havia ficado arrasado
A ordem de afastamento do futebol por 90 dias chegou como golpe de misericórdia para Marco Polo Del Nero. O cartola já havia confidenciado a amigos que estava arrasado com a entrevista concedida pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, logo após o sorteio dos grupos da Copa do Mundo.
Na ocasião, o italiano não citou o nome do cartola, mas deixou explícito que não engole figuras como ele, ao dizer: “No passado, houve algo especial, no sentido negativo, um ecossistema que atingiu eventos de futebol. É importante colocar uma linha de limpeza para separar o passado do presente e do futuro”. Mais um velhinho safado no Brasil.
Prefeito de Ribeirão Preto anuncia manutenção do Dia de São Sebastião
Na sexta-feira, dia 15, em reunião na Catedral Metropolitana, o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB) anunciou a manutenção do feriado do Dia de São Sebastião, comemorado em 20 de janeiro. Oficialmente ele atendeu um pedido da Igreja e do presidente da Câmara, Rodrigo Simões (PDT), para manter o feriado. O vereador João Batista (PP) também esteve presente.
Nos bastidores, a informação é que o Executivo desistiu de comprar uma possível briga com os católicos após o resultado da eleição da Mesa da Câmara para 2018. O pedido para suspender o feriado partiu de comerciantes para o vereador Fabiano Guimarães (DEM), que procurou a prefeitura. Ocorre que Fabiano e o colega de bancada André Trindade votaram no grupo de oposição ao governo na eleição da quinta-feira,14 de dezembro.