Paulo Guedes tem defendido aos demais integrantes da campanha de Jair Bolsonaro que o Ministério da Educação de um eventual governo do capitão, a ser comandado pelo especialista em educação à distância Stavros Xanthopouylos, englobe Cultura, Esportes e Turismo.
Anastasia e Tasso jogam a toalha sobre Alckmin
Um tucano que conversou recentemente com Antônio Anastasia e Tasso Jereissati revela que ambos já tratam a derrota de Geraldo Alckmin como fato consumado.
Difícil, à essa altura, é encontrar quem ainda acredite no milagre.
A estrela do debate foi o Cabo Daciolo
Jair Bolsonaro (PSL), o líder das pesquisas de intenção de voto, ficou de fora do debate entre os candidatos a presidente da República promovido pelo SBT, UOL e Folha de S. Paulo. Poucos se referiram a ele pelo nome (“É uma aberração” produzida pelo PT, disse Ciro Gomes, PDT). No centro da roda, o PT do encarcerado em Curitiba e de Fernando Haddad.
Foram todos contra o PT, e Marina Silva (Rede) a que mais bateu sem dó nem piedade. Ela protagonizou o melhor momento do debate quando encarou Haddad e disse:
– É muito engraçado Haddad, você vir falar do Temer e do impeachment, quando você mesmo foi pedir a benção ao Renan Calheiros que também apoiou o impeachment. O PT que faz o discurso dos trabalhadores juntou-se com Temer para levar o Brasil ao buraco. Era visível o desconforto de Haddad com a situação, assim como o conforto dissimulado de Ciro que garantiu que, se eleito, tentará governar sem o PT. A placidez de Geraldo Alckmin foi a de sempre, bem como o formalismo de Henrique Meirelles. Nas redes sociais, o Cabo Daciolo (Patriota) brilhou.
Debate não muda voto de quem já escolheu seu candidato – salvo se ele for mal, muito mal. Nenhum foi mal. Debate serve a eleitores indecisos ou sem candidato. O último dos debates está marcado para a quinta-feira da próxima semana na TV Globo e a 72 horas do dia da eleição. Até lá, e mesmo depois, o voto estará em movimento.
Papa chega à Estônia para sua última etapa da visita aos países bálticos
O papa Francisco chegou terça-feira, 25 d setembro, à Estônia, para a última etapa de sua visita de quatro dias aos países bálticos. O avião da companhia aérea AirBaltic aterrissou às 8h38 (horário local, 3h38 de Brasília) no Aeroporto de Tallinn. Francisco foi recebido pela presidente da Estônia, Kersti Kaljulaid, e após uma breve cerimônia de boas-vindas no aeroporto, o pontífice seguiu para a sede da presidência, conhecida como Palácio Kadriorg.
Após a reunião privada com a presidente, no chamado Jardim das Rosas, o papa fará um discurso às autoridades do país onde os católicos representam 0,5% da população e onde 75% se declaram sem religião.
Logo depois, Francisco irá até a igreja luterana Kaarli para um encontro ecumênico, onde estarão presentes jovens das várias igrejas cristãs do país, onde 18% são ortodoxos e 10% luteranos.
Após almoçar no Convento da Congregação das Brígidas, o papa encontrará religiosos que trabalham em obras de caridade na região.
O papa concluirá sua viagem pelos países bálticos com uma missa na Praça da Liberdade, onde são esperadas mais de 10 mil pessoas, que poderia chegar de países próximos.
O ponto em comum entre Doria e Skaf
As campanhas de João Doria e Paulo Skaf continuam trocando farpas na busca de votos, mas há um ponto em comum entre ambas: o suporte jurídico ao candidato do PT. Há uma desconfiança de que Marinho tem recebido apoio camuflado por meio de advogados de Márcio França. É que o petista ingressou com duas ações contra Skaf por suposto uso da estrutura do Sesi em campanha.
O PT não demonstrou, contudo, a mesma energia ao exigir punição para França que tem gravado comerciais dentro de prédios públicos como delegacias. Outro argumento que reforça a desconfiança: França adotou tom diplomático em torno de Marinho após quatro debates.
CVM rejeita acordo milionário proposto pelos irmãos Batista
A CVM rejeitou está semana, uma proposta da J&F para acabar com todos os processos a que o grupo dos irmãos Batista responde na autarquia por manipulação do mercado nos dias em que antecederam à divulgação do caso JBS.
A J&F ofereceu um valor considerado muito alto, na casa dos nove dígitos de reais. O colegiado, no entanto, rejeitou o acordo. Os processos a que Wesley e Joesley respondem devem ser julgados no ano que vem. É o tal negócio, os caras assaltam e querem devolver uma parte e, certamente, ficar com a maior parte
Facção criminosa impede réu de deixar a prisão para depor na Justiça Federal
No dia 5 de setembro, às 14h, estava tudo pronto na Justiça Federal de Belo Horizonte para o juiz Jorge Costa, da 11ª Vara Criminal, começar a audiência de uma ação em que um dos réus era acusado de tráfico internacional de drogas. As testemunhas estavam lá, assim como os representantes do MPF, vários réus e os seus advogados. Um dos réus, o motoboy Idelfonso Lima Junior, iria depor por videoconferência. Deveria estar na Justiça de Boa Vista, Roraima naquele momento.
Só que o denunciado não foi. E o motivo é inacreditável, mas real: a facção criminosa a que pertence o réu e que tomam conta do presídio não o liberou para a audiência, de acordo com o que descreveu, por escrito, um agente penitenciário federal. O advogado de Idelfonso aproveitou para pedir a suspensão da prisão preventiva do seu cliente. A defesa nega que o réu pertença à qualquer organização criminosa.
O próprio diretor da penitenciária Agrícola do Monte Cristo, Sandro Santos, atestou o fato por escrito. Relata Santos: — Os presos se encontravam soltos dentro de suas alas e os agentes penitenciários não contam com efetivo necessário para retirá-los (…), além da unidade não contar com estrutura adequada, fica assim inviável o controle sobre os reeducandos”