Ex-prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera fica na prisão decide STJ

A ministra Laurita Vaz, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liminar em pedido de habeas corpus de Dárcy da Silva Vera (sem partido), ex-prefeita de Ribeirão Preto (SP), presa em setembro de 2016 na Operação Sevandija – investigação que atribui à ex-prefeita comando de um esquema criminoso que teria desviado cerca de R$ 45 milhões dos cofres do município. As informações foram divulgadas no site do STJ
Dárcy, que está presa em Tremembé (SP), foi a primeira prefeita eleita em Ribeirão Preto, em 2008. Na ocasião, era filiada ao DEM. Quatro anos depois, reelegeu-se, agora pelo PSD, sigla que adotou em 2011 por influência de Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo e ministro do governo Temer (Ciência, Tecnologia e Inovações), de quem é aliada.
Radialista de profissão, Dárcy Vera era conhecida em Ribeirão Preto pelo uso frequente da cor rosa – nas roupas e também em veículos de campanha. Antes de assumir o executivo municipal, foi vereadora por quatro mandatos. Também elegeu-se uma vez deputada estadual. Nas razões do novo habeas corpus impetrado perante o STJ, a defesa alegou que estariam sendo apresentados fatos novos, como o encerramento da instrução criminal, e também que o acordo de delação premiada, que motivou a prisão de Dárcy, “se revelou mentiroso”.

PEC quer fim do sigilo bancário e fiscal de candidatos
O senador Hélio José (Pros-DF) entregou à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado um relatório em que recomenda a aprovação da proposta de emenda constitucional que libera ao Ministério Público, aos Tribunais de Contas, aos Conselhos de Contas e entidades registradas na Justiça Eleitoral as informações bancárias, fiscais e patrimoniais de candidatos a todos os cargos eletivos.
Pelo texto, os sigilos estariam abertos já a partir do registro de cada candidatura, de vereador à presidente da República.

Deputado que quer proibir carne já foi acusado de maus-tratos
O deputado estadual Feliciano Filho (PSC-SP) apresentou um projeto de lei para tentar proibir a comercialização de carne em restaurantes paulistas às segundas-feiras. A ideia brilhante sequer, pasme, foi aprovada pela Assembleia Legislativa e, para entrar em vigor, precisará ser sancionada por Geraldo Alckmin (PSDB).
Filho é conhecido pelo ativismo em defesa aos animais. Na justifica do projeto, diz: “Assim como nós, os demais animais querem ser livres e ter uma vida normal junto a membros da sua espécie”. Em 2014, entretanto, o deputado foi acusado pelo Ministério Público de maus-tratos a animais. No ano anterior, a polícia encontrou cachorros mortos em geladeira da ONG União Protetora dos Animais, em Campinas (SP), fundada pela excelência.
Além dos bichos congelados, 40 animais foram encontrados em situações de maus-tratos. Com a iminente proibição das carnes às segundas, resta saber como ficará o “virado à paulista”, famoso prato vendido tradicionalmente no começo das semanas e que tornou-se patrimônio imaterial da cidade.

PT gasta R$ 140 mil com alimentação na Câmara
O PT, pai do Fome Zero, segue se preocupando com a alimentação — pelo menos dos seus companheiros. Em 2017, a liderança do partido, comandada por Carlos Zarattini, gastou R$ 140,4 mil em fornecimento de alimentação para seus 57 deputados.
Para se ter uma ideia, é mais do que a liderança do PSDB, que tem uma bancadas com menos 10 deputados (47), gastou com todas as despesas do gabinete no mesmo período, o que inclui passagens aéreas, combustível, divulgação do mandato e outras. Só com alimentação, a liderança tucana gastou R$ 41,3 mil.

Mega da Virada: erro fez apostador de Parelheiros ganhar o triplo
Jogados na mesma lotérica de Parelheiros, na zona sul de São Paulo, tem explicação. Uma única pessoa jogou os três bilhetes com as seis dezenas sorteadas. Isso acaba com as dúvidas sobre como três pessoas diferentes teriam tido a ideia de jogar os mesmos números na mesma lotérica.
Segundo a Caixa Econômica Federal, os bilhetes premiados foram registrados no mesmo dia, com intervalo de segundos entre um e outro. Todas as apostas foram feitas no mesmo caixa, que atende a fila preferencial para idosos, gestantes, mães com criança de colo e deficientes.
A reportagem de VEJA apurou que o ganhador preencheu vários bilhetes ao mesmo tempo, pois era o responsável por fazer as apostas de um bolão informal – aposta não foi registrada como bolão – de um grupo de amigos de Parelheiros. Só que na hora de apostar ele acabou se confundindo e anotou três vezes a mesma aposta. Daí o prêmio ter saído três vezes na mesma lotérica.
A Caixa informou que o ganhador já se apresentou e deu entrada no processo de saque do prêmio. Como cada bilhete dá direito a um prêmio de cerca de 18 milhões de reais, ele vai receber 54 milhões de reais. VEJA apurou que ele disse ao gerente que irá dividir o prêmio com o grupo que planejou o bolão da Mega da Virada. Essa foi a primeira vez na história das loterias da Caixa que três bilhetes da Mega saem para a mesma lotérica. Coincidência parecida aconteceu só em 2015, quando dois bilhetes da Mega foram jogados na mesma lotérica de Vitoria (ES).

Situação de Alckmin vai  determinar decisão de  Luciano Huck
Mesmo depois de anunciar publicamente a desistência de concorrer à presidência da República, Luciano Huck já admitiu em conversas particulares que ainda não descartou a hipótese de voltar para o páreo. No bate-papo com um tucano, o apresentador deixou claro que o fiel da balança de sua decisão definitiva tem nome, sobrenome e um desempenho fraco nas pesquisas até agora: Geraldo Alckmin.
Ou seja, se a candidatura do governador de São Paulo não decolar até abril, Huck tem tudo para se lançar na disputa presidencial.