O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou na quinta-feira, 6 de agosto, um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que ele mantivesse a sua candidatura a presidente da República. Fachin entendeu que a liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU incide apenas na esfera eleitoral e não no processo criminal, esfera na qual a defesa do ex-presidente o acionou para analisar o caso. “O pronunciamento do Comitê dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas não alcançou o sobrestamento do acórdão recorrido, reservando-se à sede própria a temática diretamente afeta à candidatura eleitoral”, afirmou o magistrado, único a votar pelo acolhimento do documento em favor do registro da candidatura, durante o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última sexta-feira.
A defesa deve recorrer da decisão de Fachin, que decidirá se pauta o recurso no Plenário ou na Segunda Turma do Supremo, onde as chances de Lula são consideradas maiores. Esse é um dos três pedidos apresentados em menos de 24 horas pela defesa do ex-presidente. Os outros dois estão relacionados e são questionamentos diretos à decisão do TSE de negar a candidatura.
Ministério Público apresenta nova denúncia contra Haddad
Prestes a assumir oficialmente o posto de candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad foi alvo de uma nova denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo. O promotor Marcelo Mendroni, do Grupo de Atuação Especial de Repressão à Lavagem de Dinheiro, denunciou o ex-prefeito paulistano por corrupção. Segundo Mendroni, o petista recebeu 2,6 milhões de reais via caixa 2 da construtora UTC para pagamento de dívida da campanha à prefeitura em 2012.
O dinheiro teria sido repassado pelo doleiro Alberto Youssef por meio de contratos fictícios com três gráficas. Além de Haddad e Youssef, foram denunciados João Vaccari, ex-tesoureiro do PT, Francisco Carlos de Souza, ex-deputado estadual do partido, Ricardo Pessoa, então presidente da UTC, e Walmir Pinheiro Santana, diretor financeiro da empreiteira.
Joesley Batista, o eleitor e delator
Corrupto-confesso, Joesley Batista confia em personagens com quem conheceu de perto. Quando conversa sobre eleição, costuma elogiar apenas duas figuras: Lula, que ele classifica como um conciliador, e Henrique Meirelles, segundo Joesley, um gestor de mão cheia.
O primeiro foi delatado e o segundo, empregado por ele. Joesley afirmou ter pago propinas milionárias para Lula e o PT. Meirelles trabalhou na J&F por quatro anos – não foi acusado de nada pelo ex-patrão. Em comum, ambos devem torcer para que o delator não resolva fazer campanha para seus candidatos.
Aos olhos da cúpula petista, o problema de Alckmin é Alckmin
O alto comando do PT comemora como um gol cada pesquisa em que Geraldo Alckmin aparece distante do segundo turno. Claro, enxerga-se em Fernando Haddad mais chances de bater Jair Bolsonaro do que o candidato tucano. Os analistas do partido de Lula torcem para Alckmin permanecer como se encontra, ou seja, um protagonista insosso de uma campanha de qualidade.
É isso: na avaliação dos petistas, o problema do adversário não está em sua equipe, mas no produto que ela vende.
A cúpula do PT avalia que Alckmin passou quatro anos convicto de que entraria no páreo deste ano como favoritíssimo, sem perceber o grave impacto eleitoral do derretimento da imagem do PSDB e, principalmente, sem modernizar o discurso.
Empresário ligado a Maluf doa R$ 150 mil para Skaf
Sócio da Ad’oro, empresa de abate e comercialização de frangos, Márcio Lutfalla doou R$ 150 mil para a campanha de Paulo Skaf (MDB) ao governo de São Paulo. A empresa, que pertence à família de Sylvia Lutfalla, mulher do ex-prefeito Paulo Maluf, já esteve no epicentro de um escândalo político.
Em 2010, a justiça condenou Maluf pela compra de frango superfaturado da Ad’oro durante sua gestão.
No mesmo ano, no entanto, a ação foi considerada improcedente. E Maluf acabou inocentado.
Homenagens a Dirceu
José Dirceu, livre, leve e solto, foi homenageado com um almoço na casa do produtor Luiz Carlos Barreto, no Rio de Janeiro. Agora, janta na casa do ex-deputado Marcelo Cerqueira. Parabéns a Justiça brasileira.
Para tentar eleger o filho, Ratinho se oferece a prefeitos
Ratinho, o apresentador, mergulhou pesado na campanha do filho, Ratinho Junior, candidato a governador do Paraná.Ele tem entrado em contato com prefeitos do interior e se oferecido para visitar a cidade do interlocutor.
O chefe do Executivo, lógico, cresce os olhos para a oportunidade de espalhar entre seu povo que “levou Ratinho” ao município. Já o apresentador aproveita a incursão e sua gigantesca popularidade e pede votos para Junior.
O ‘exército’ do Bradesco para proteger suas agências
Sabe quantos seguranças o Bradesco emprega hoje para guardar suas agências? Um exército de 14 mil pessoas. Dinheiro é que não falta para banqueiros, principalmente com os últimos governos.