Ruy Rodrigues Neto, responsável pela Associação Pode Mais Limpe o Seu Nome, e o advogado Gustavo Caropreso Soares de Oliveira se entregaram nesta segunda-feira (15) à Justiça. Eles eram considerados foragidos deste quinta-feira (11), quando a Operação Têmis foi deflagrada. Ao todo, sete pessoas estão presas preventivamente.
Investigação conjunta do Ministério Público e da Polícia Civil apontou que uma organização criminosa, composta por nove integrantes, atuava em fraudes processuais. O prejuízo, se continuassem atuando, poderia chegar a R$ 100 milhões, segundo o MP.
O grupo, de acordo com as investigações, atuava em duas frentes: ingressava com ações indevidas cobrando correções financeiras de planos econômicos do final da década de 1980 e início de 1990, mesmo que os clientes sequer tivessem conta bancária à época, e pedia indenizações contra empresas que “negativaram” o nome de devedores sem que eles soubessem.
Além das prisões, o juiz Lúcio Ferreira, da 4ª Vara Criminal, impediu dois advogados de exercerem a profissão, bloqueou os bens dos acusados e suspendeu todas as ações que eles moveram no âmbito do Tribunal de Justiça de São Paulo e Minas Gerais.
César Augusto Moreira, advogado de Gustavo e Ruy, afirmou que eles se “apresentaram voluntariamente” à Justiça e que está analisando as acusações. Ambos foram levados ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão Preto.
Fonte: www.acidadeon.com
