Grupo a favor da intervenção militar protesta em frente ao TG de Franca

Movimento contou com a presença de dezenas de pessoas, empresários e da vereadora Lurdinha Granzotte (PSL)

Pedro Baccelli/GCN

Quem passava pelas imediações do Tiro de Guerra de Franca, próximo à igreja Capelinha (Nossa Senhora Aparecida), por volta das 11h, desta segunda-feira, 15, se deparava com uma manifestação a favor da intervenção militar junto ao Congresso Nacional, o que é inconstitucional, e a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O movimento contou com a presença de dezenas de pessoas, entre elas, empresários de vários setores da cidade. A vereadora Lurdinha Granzotte (PSL) também marcou presença no protesto.  Os empresários Vagner Pagnani e Bruno de Carvalho usaram um carro de som para discursar ao público presente. “Não estamos querendo uma intervenção militar pra 4, 5 e 10 anos, não. Existe um dispositivo legal que assume por 30, 60 dias o país, os nossos fardados, o Exército Brasileiro e as Forças Armada, colocam ordem na casa e depois entregam de volta pra quem é de direito, sob o comando de nosso presidente da República. Essa é a nossa manifestação”, disse Pagnani, ao criticar o governador João Doria (PSDB) e o STF (Supremo Tribunal Federal). “Nenhum país consegue alcançar os objetivos da manifestação se não tiver um movimento popular. O Brasil precisa de nós nas ruas. Viemos aqui pra pedir uma intervenção militar já, para que aquele STF, corrupto, seja limpo e colocado pessoas de carreira, pessoas honestas, dignas de defender o povo brasileiro”, completou o empresário do ramo calçadista. Lurdinha Granzotte disse que o movimento é de liberdade. “Queremos nossa liberdade de ir e vir e consequentemente poder trabalhar, ter uma vida normal, respeitando todos os protocolos sanitários. Mas o que estamos pedindo é uma intervenção militar com o presidente no poder. Acabar com esse Congresso. Eles estão totalmente contra o povo brasileiro, principalmente o STF. Tudo que eles estão fazendo é inadmissível. Pessoas do bem sendo presas só porque estão falando o que pensam, defendendo suas ideias. Isso não pode continuar acontecendo. Nosso presidente está de mãos atadas”, disse a vereadora.  Os organizadores convocaram as pessoas para a segunda parte do manifesto, às 16h, no mesmo local.

Fonte: gcn.net.br