NAF “José Plínio Romanini” IVVI Reforça Combate às drogas em Ituverava

Wilson Romanini, José Plinio Romanini e Guilherme Romanini. No destaque, o local onde será instalado o NAF.

Novo projeto pretende desenvolver ações em grupo para fortalecimento de vínculos de crianças e suas famílias

Fundado em 1999, com o propósito de cuidar e tratar pessoas em situação de uso abusivo de álcool e outras drogas, o Instituto Valorização à Vida de Ituverava (IVVI) tem se empenhado para dar continuidade a essa missão em 2021.
Visando dar mais um importante passo na prevenção das drogas na adolescência, a entidade está implantando em Ituverava um projeto que oferecerá gratuitamente diversas atividades recreativas e socioeducativas aos jovens e seus familiares, o Núcleo de Apoio à Família “José Plínio Romanini” (NAF).
No NAF, que funcionará no contraturno escolar, serão desenvolvidas ações em grupo para fortalecimento de vínculos das crianças e suas famílias; atividades lúdicas, esportivas e culturais; trabalho de prevenção ao uso de drogas; além de oficinas para capacitação, para geração de renda para as famílias e para encaminhamento para o primeiro emprego.

Doações
Entretanto, para tornar o projeto realidade, o apoio e envolvimento da comunidade é fundamental, seja através de doações financeiras, materiais de construção (novos ou usados) ou até mesmo de mão de obra. Toda e qualquer ajuda é bem-vinda e fará uma grande diferença.
Os interessados em contribuir podem fazer a doação junto ao escritório do IVVI, na Praça Deputado Hélvio Nunes da Silva, nº 59, próximo à Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo. O agendamento prévio pode ser feito através do telefone (16) 3729-6940.

Homenagem
Denominado “José Plínio Romanini”, a sede do projeto recebeu esse nome como uma forma da diretoria do IVVI prestar uma justa homenagem à família Romanini, que sempre muito altruísta, é uma grande apoiadora do IVVI desde que a entidade foi criada.
Localizado onde era o Liceu Van Gogh – Anglo, em frente ao Supermercado Fartura, o prédio foi cedido generosamente pela família Romanini para o IVVI instalar o Núcleo e, poder assim, colocar em prática todo seu bonito trabalho.
A homenagem à família Romanini também simboliza um reconhecimento ao patriarca, José Plínio Romanini, pela sua contribuição ao longo dos anos e, principalmente, por ser um cidadão que sempre olhou para o próximo, estando envolvido e participando ativamente de diversas ações sociais realizadas na cidade.

O homenageado José Plínio Romanini
Nascido em Gália/SP, José Plínio passou por várias cidades até chegar em Tupã/SP, onde cresceu e trabalhou desde muito jovem no comércio local. Seu pai, segundo seu filho Francisco Gruilherme Romanini, trabalhava na Companhia Ferrovia Paulista e a sua família morava em um vagão de um trem, mudando-se constantemente de cidade.
Depois de um tempo, José Plínio Romanini foi contratado pela empresa QuimBrasil-Serrana (Grupo Bunge), que na época ainda atendia pelo nome Bunge & Born. Havia uma unidade da empresa em Tupã e, ao pedir uma oportunidade para trabalhar na área comercial, acabou sendo admitido e assim passou a atuar como funcionário que fazia serviços gerais.
A formação em contabilidade, aliada ao dom para se comunicar e ao forte dom comercial, fez com que ele fosse considerado, por muito tempo, o melhor vendedor da empresa. Após rodar pelo Brasil, Plínio Romanini chegou à região da Alta Mogiana, que estava passando por uma fase de grande expansão da agricultura, e se instalou em Ituverava/SP. Firmando raízes na cidade, foi terceirizado pela QuimBrasil e começou a distribuir insumos agrícolas.

Biosoja
Mesmo não tendo criado propriamente a Biosoja, José Plinio esteve com os fundadores da empresa – dois japoneses – e se associou a eles. Nesse meio tempo, Plínio Romanini atuava na venda de fertilizantes da QuimBrasil e insumos agrícolas de outras empresas, além de comercializar produtos da Biosoja, que surgiu devido à necessidade de inoculantes na região.
Com o tempo a empresa foi se expandindo e passou a vender novos produtos. Foi então que o empresário decidiu concentra-se apenas na Biosoja, promovendo a sua e expansão para o Brasil inteiro.
“Depois que chegamos, percebemos que a empresa precisava de um portfólio mais amplo e adequado, foi quando surgiu a ideia de criar a área de micronutrientes”, conta o filho mais novo de Romanini, Francisco Guilherme Romanini.
José Plínio conduziu a empresa até o ano de 2005, conseguindo grandes feitos e contribuindo para o seu desenvolvimento. O prédio da unidade foi todo desenhado por ele, assim como os detalhes em aço e o auditório. O local, inclusive, era um dos ambientes que o empresário mais se identificava.
Entretanto, o que Plínio Romanini realmente apreciava era da área comercial e a empresa só se desenvolveu devido ao seu empenho. Grande visionário, sempre soube agarrar as oportunidades que surgiam, transformando-as em negócio.

Marqueteiro
Como comerciante agressivo e marqueteiro, era o próprio Romanini quem fazia todos os folders e campanhas da empresa. Com isso, construiu uma relação sólida com os maiores produtores do Brasil, que lhe permitiu desfrutar de bons momentos de lazer, viagens, etc.
Contudo, seu problema de saúde o impossibilitou de continuar desfrutando desses momentos. Porém, em qualquer lugar que seus familiares chegam, o empresário sempre é lembrado com muito carinho.
Hoje, a empresa tem a cara e a identidade de Plínio Romanini, e isso se deve também à dedicação do seu primogênito, Wilson Fernando Romanini que, além de compactuar dos mesmos ideais, assim como o pai, é um grande visionário. Além disso, a Biosoja tem como missão manter o respeito entre a equipe e clientes, visando proporcionar um ambiente de trabalho leve e sem competitividade entre os funcionários.
Hoje, a Biosoja, agora conhecida como Grupo Vittia, continua em sua trajetória de sucesso, crescendo ano a ano, oferecendo soluções para a agricultura, aumentando a qualidade e produtividade das lavouras, alimentando o Brasil e o mundo.