
Faltando pouco mais de dois meses para a feira, a Prefeitura ainda não publicou o edital com as regras da licitação. Também não há uma definição em relação ao formato do evento. A exemplo do que já aconteceu nos últimos anos, os responsáveis pela parte artística da festa vão ter de correr contra o tempo.
Em 2017, a licitação foi aberta no dia 7 de março e concluída em 20 de abril. O resultado da concorrência só foi homologado em 4 de maio. Por conta do atraso, a Expoagro, diferente do que tradicionalmente acontecia, só teve shows a partir da segunda semana. O organizador disse que não foi possível viabilizar atrações na primeira semana por falta de alvarás. O prefeito Gilson de Souza (DEM) alegou que, como havia tomado posse em 1º de janeiro, não teve como fazer a concorrência antes.
Um ano se passou e o atropelo deverá se repetir. A indefinição tem duas explicações: primeiro, a exoneração do secretário de Assuntos Estratégicos, Thiago Comparini, que vinha tratando do assunto e elaborando o edital. Segundo, o prefeito pretende mudar o formato da Expoagro.
Nos últimos anos, a Prefeitura vendeu os direitos de realização da feira. A empresa vencedora da licitação, prevista em TAC assinado com o Ministério Público, paga um valor para o município e se responsabiliza pela montagem de toda a estrutura e pela contratação dos shows. Em 2017, a PRC Som e Luz ganhou a concorrência ao apresentar uma proposta de R$ 205 mil.
Gilson de Souza avaliou que ocorreram muitos problemas e que é precisar mudar. Seu sonho é fazer uma festa mais popular, onde a cobrança de ingresso daria lugar à doação de alimentos. O empecilho são os altos custos para pagar a conta. O prefeito afirmou que espera lançar o edital no começo de março, mas não antecipou detalhes das alterações que pretende fazer. “Estamos com algumas ideias, mas antes é preciso ver se será possível viabilizar. Quero fazer uma feira popular, com bons shows e que seja mais acessível à população.”
Fonte: www.gcn.net.br