PF prende Joesley e vice-governador de Minas na Operação Capitu

A Polícia Federal prendeu ontem, sexta-feira, 9 de novembro, o empresário Joesley Batista e o vice-governador de Minas Gerais Antônio Andrade (MDB) na Operação Capitu. A ação mira um suposto esquema que atuava na Câmara dos Deputados e no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Além do dono do grupo J&F e colaborador premiado Joesley Batista, foram presos na Capitu outros dois delatores do grupo, Demilton Castro e Ricardo Saud.
A Operação Capitu tem o apoio da Receita. Estão sendo cumpridos 63 mandados judiciais de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Em nota, a PF informou que participam da operação 310 policiais federais nos estados de Minas Gerais, São Paulo, do Rio de Janeiro, de Mato Grosso, da Paraíba e no Distrito Federal.

Doria avança para ter controle do PSDB
O governador eleito, João Doria, deu um passo importante para assumir o controle do PSDB nacional e alinhar o partido à base de apoio ao presidente eleito, Jair Bolsonaro(PSL). Após um período de distanciamento e ruídos na relação, Doria almoçou com Geraldo Alckmin e teve com ele uma conversa reservada de duas horas em um tradicional restaurante da capital paulista. Derrotado na disputa presidencial, Alckmin sinalizou que não vai oferecer resistência ao avanço de Doria e deve deixar a presidência do PSDB em maio, quando será realizada uma convenção da legenda.
O ex-governador foi eleito em dezembro de 2017 para presidir o PSDB. Aliados de Doria vinham defendendo que Alckmin deixasse o cargo sem completar os dois anos de mandato. Ao Estado, porém, o ex-presidenciável tucano disse que, pelo estatuto, já havia previsão de se realizar a convenção em maio.
Em caráter reservado, o entorno de Doria já fala no nome do deputado federal Bruno Araújo (PE) como o mais cotado para presidir a legenda no lugar de Alckmin. “Doria é quem vai indicar o próximo presidente do PSDB”, disse o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, que é aliado do governador eleito.

Gleisi volta a irritar os correligionários
A ala de petistas dispostos a renovar o partido não perdoaram o último movimento de Gleisi Hoffmann. Mais uma vez. Após a reunião da Executiva, terça-feira, 30 de outubro, em vez de jogar o discurso para frente, ela voltou a bater na tecla de “Lula livre”.
Vários correligionários já haviam criticado o “timing” da reunião. Para eles, passadas 48 horas da eleição, não era a hora para Gleisi buscar protagonismo. Mais uma vez.

Diplomação de Bolsonaro deve ocorrer dia 11 de dezembro
A diplomação do presidente eleito Jair Bolsonaro deve ocorrer dia 11 de dezembro, segundo informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na quarta-feira, a presidência do TSE entrou em contato com o ministro extraordinário Onyx Lorenzoni para agendar a solenidade. O TSE sugeriu a Onyx, coordenador do governo de transição e anunciado como futuro ministro da Casa Civil, que Bolsonaro e o PSL antecipem em cinco dias suas prestações de contas, cujo limite é o dia 17 de novembro.
Segundo o TSE, dessa forma será possível cumprir os prazos do calendário eleitoral e realizar a solenidade de diplomação do presidente eleito em 11 de dezembro – um dia antes da data prevista para que Bolsonaro se submeta a um procedimento cirúrgico.
A data limite para a diplomação é 19 de dezembro. Conforme o TSE, Onyx disse que irá consultar Bolsonaro e retomar o contato com o TSE até o meio-dia de hoje.

Brasileiros aprovam Sérgio Moro no governo
Pesquisa exclusiva do Instituto Paraná mostra que a ida Sérgio Moro para o Ministério da Justiça foi aprovada por 82% dos brasileiros. Só 14% dos ouvidos rejeitaram a mudança, enquanto 2,8% não quis opinar. Ou seja, um golaço para o governo de Jair Bolsonaro.

 

 

 

17% dos adultos no Brasil fumam, revela pesquisa inédita
Uma pesquisa encomendada pela Philip Morris (Marlboro) revela que 73% dos brasileiros defendem a possibilidade de o fumante consumir produtos alternativos ao cigarro convencional, como, por exemplo, os eletrônicos ou de tabaco aquecido.
Embora alguns pedidos de liberação já estejam tramitando na Anvisa, a venda de ambos ainda é proibida no Brasil. O mesmo levantamento apontou também que os fumantes representam 17% da população adulta brasileira e que, em média, eles consomem 13 cigarros por dias, ou seja, pouco mais de meio maço a cada 24 horas.