No Brasil, cerca de cinco milhões de pessoas praticam artes marciais, e o muay thai vem ganhando destaque por sua funcionalidade de combate, defesa pessoal e base filosófica, que leva ao autocontrole físico e também mental.
A luta originária da Tailândia pode ser praticada por pessoas de todas as idades, inclusive com restrição de movimentos, para tonificação muscular e também como auxiliar no emagrecimento.
O muay Thai é uma luta marcial tailandesa, conhecida como a “luta das 8 armas”.
Essas armas são as partes do corpo utilizadas nos golpes: dois cotovelos, dois punhos, dois joelhos e a combinação das duas canelas e dos dois pés.
Em Ituverava, um jovem de apenas 16 anos surge como uma promessa desse esporte.
Henri de Matos Santos recentemente viveu um dos momentos mais marcantes da sua vida ao participar pela primeira vez de uma competição oficial na modalidade: o torneio Beatdown Championship.
Estreia
Sua estreia foi em uma luta de três rounds, que o atleta descreve como uma das melhores sensações que já teve.
“Foi apenas uma luta, mas marcou muito. Foi minha primeira e uma experiência incrível do começo ao fim”, conta Henri, que divide a rotina entre estudos, trabalho e treinos intensivos de muay thai e também de jiu-jitsu, modalidades que o conquistaram ainda na adolescência.
Começo no esporte
O interesse pelas artes marciais nasceu aos 13 anos, com incentivo especial do avô, grande fã de UFC. A paixão rapidamente se transformou em disciplina.
Henri começou a treinar com o professor Lucas Silva e logo incorporou o muay thai à sua rotina de treinos.
“Treino toda segunda, quarta e sexta-feira. A preparação é cansativa, técnica, mas com foco total para evitar lesões e chegar 100% às lutas”, explica.
Desafios
Mesmo com os desafios iniciais, como a dor dos primeiros golpes e a dificuldade de dominar as técnicas, Henri não desistiu.
“O maior desafio, sem dúvida, é começar a lutar e não parar, pois no início tudo é difícil: aprender, entender como funciona, a dor de um soco ou um chute, mas depois dessa fase inicial, é incrível”, afirma Henri.
Para ele, o mais difícil é o começo. “No início é tudo difícil, mas depois é incrível”.
“Por isso, o meu conselho é: não desistam. Aproveitem cada treino, cada momento”.
O lutador deixa uma importante mensagem para quem está começando a trilhar o seu caminho nesta modalidade.
“O meu conselho é: não desistam. Por mais que seja difícil, se você gosta, não desista, e aproveite o processo, os treinos, os aprendizados, todos os momentos”, recomenda.
Futuro
Com os olhos no futuro, Henri mantém os pés no chão.
Os planos são simples, mas firmes:
“Quero treinar cada vez mais e melhorar os meus erros”, diz ele, determinado a continuar no caminho que já começou a trilhar com garra e paixão.
FAMÍLIA
Henri de Matos Santos, 16 anos, é filho de Gilberto Carlos dos Santos e Adriana de Souza Santos, e tem os irmãos Ethiene Nere Moreira de Matos e Rafael de Souza Santos.
A família o apoia incondicionalmente na sua carreira no esporte e o acompanha sempre em eventos, dando força e muito suporte emocional.