Relembre filmes que são amados ou odiados pelo público

Fale bem ou fale mal, mas fale destes filmes. Algumas grandes produções do cinema conseguiram mexer com as emoções do público de formas distintas. Enquanto algumas pessoas os consideram obras de arte, outras se decepcionaram tanto que acabaram odiando. Confira alguns deles:

“Bird Box”
Um dos grandes sucessos da Netflix, “Bird Box” dividiu opiniões e nem tanto pela qualidade do filme, mas pelas questões que levanta. A produção estrelada por Sandra Bullock e baseada no livro de Josh Malerson foi discutida e esmiuçada em todos os mínimos detalhes – o que causou amor e ódio.
Enquanto alguns se sentiram iluminados por todas as várias metáforas sobre depressão, maternidade, relacionamentos, entre outras questões, outras pessoas ficaram simplesmente incomodadas com tantas especulações e explicações.

“Mãe!”
Com uma campanha supermisteriosa antes da estreia, “Mãe!” deixou muita gente em choque dentro do cinema. Contando a história de um casal, a princípio, sem muito mistério, os momentos tensos e agressivos, sem dúvidas, conseguiram provocar o público. Para o bem e para o mal.
Com todas as metáforas e teorias, acabou que “Mãe!” impressionou muita gente ao se revelar uma releitura da criação do mundo. Do outro lado, há quem ache que dessa vez Darren Aronofsky tenha ido longe demais – entre a crítica, a palavra “pretensioso” foi usada muitas vezes para definir o longa.

“2001 – Uma Odisseia no Espaço”
Apesar de ser uma obra-prima da ficção científica, super reconhecida em todos os aspectos técnicos e um marco nos filmes do gênero, a realidade é que muitas pessoas detestam “Uma Odisseia no Espaço”. Considerado um clássico cult da geração, o longa de Stanley Kubrick já tem mais de 50 anos e continua sendo discutido.
Isto porque são 2 horas e 44 minutos de apreciação do uso de uma tecnologia inimaginável para a época –tanto na imagem, quanto no som- e da inteligência visionária do diretor.
A história mesmo acontece em um ritmo tão, mas tão lento, que muita gente que odeia o filme não conseguiu nem chegar ao final.

“De Olhos Bem Fechados”
Estrelado pelo ex-casal Tom Cruise e Nicole Kidman, “De Olhos Bem Fechados” é um dos favoritos de quem gosta de filmes bem abstratos – quem não gosta provavelmente não entendeu nada e odiou. Assim como outros trabalhos de Stanley Kubrick, o filme, independente do resultado, despertou emoções no público.
O filme acompanha um casal que descobre um grupo sexual secreto e as experiências com eles, mas essa história se desenrola de uma forma tão cheia de divagações que, para quem não gostou, simplesmente não parece ter sentido algum.

“Avatar”
Um dos filmes mais caros da história do cinema, “Avatar” foi o primeiro a usar a tecnologia 3D de forma tão impressionante, o que certamente fez muita gente se apaixonar pelo filme. Por outro lado, quem prestou mais atenção na história achou superficial o longe de James Cameron.
Com personagens pouco carismáticos e sem muita profundidade, “Avatar” levantou justamente a discussão do que realmente importa em um filme: uma boa história ou uma tecnologia revolucionária? A resposta divide opiniões até hoje.

“Homem de Aço”
Em 2013, “Homem de Aço” abriu o universo cinematográfico DC e estreou sob muita expectativa – o que, lógico, decepcionou muita gente. Como o diretor Zack Snyder escolheu contar a história do Super-Homem de um aspecto mais dark e realista, muita gente reclamou que o verdadeiro sentido do herói se perdeu.
Por outro lado, esse foi justamente o ponto que fez outras pessoas defenderem os filmes. Na época, ainda haviam poucos filmes “sérios” de super-heróis e foi uma novidade ver o clássico Clark Kent como uma pessoa mais próxima do mundo real.

“Batman vs. Superman”
Nesse caso, a batalha rolou entre crítica e público. Enquanto especialistas avaliaram muito mal (27% de aprovação no Rotten Tomatoes, por exemplo), os fãs mais assíduos adoraram o filme, que trouxe muitos elementos dos quadrinhos e prestou várias homenagens à história dos personagens.
Para os críticos, foi um desastre: não faltaram apontamentos às falhas de roteiro: Batman e Superman sequer tinham motivo algum para a briga que dá título ao filme. Bom, no fim, a Warner saiu ganhando: falem bem ou falem mal, a bilheteria foi de quase 1 bilhão de dólares.

“Star Wars: Os Últimos Jedi”
“Star Wars” mexe com a memória afetiva de muita gente, por isso, é sempre grande o risco de decepcionar. E se no filme anterior as opiniões foram mornas, “Os Últimos Jedi” dividiu muito. Para quem odiou, o longa se afastou da essência de “Star Wars” e que o roteiro exagerou na quantidade de piadas sem graça.
Por outro lado, muita gente aplaudiu justamente a ousadia do diretor Rian Johnson de incluir novos elementos e dar uma nova cara ao filme que nasceu justamente como uma obra visionária.

“O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”
Nada acontece em “Amelie Poulain” – ao menos é o que diz quem detestou. O filme acompanha uma jovem cuja maior característica é justamente observar os outros e a história é basicamente isso, sem muitos acontecimentos inesperados, ganchos e reviravoltas, o que pode ser uma chatice para muita gente.
Para os grandes fãs (que são muitos!), trata-se de um olhar sensível e inteligente sobre os pequenos acontecimentos da vida, as particularidades das pessoas, que provoca reflexão sobre hábitos nos relacionamentos amorosos, familiares, nas amizades, entre outros.

“A Culpa é das Estrelas”
No cinema havia dois tipos de pessoas: as que estavam chorando de soluçar e as que não entenderam porque os outros estavam chorando. Sucesso entre o público teen, o filme romântico e triste conta a história de um jovem casal com câncer – fórmula certeira para emocionar muita gente.
Para quem não gostou, toda essa “emoção” foi uma tortura. Cheio de clichês e utilizando o recurso batido do amor vencendo todas as barreiras, “A Culpa é das Estrelas” foi feito com o único objetivo de fazer chorar mesmo.

“Crepúsculo”
Nesse caso, o mais provável é que as pessoas que já amaram essa história um dia, hoje a odeiem. Se em 2008, todo mundo quis ter um vampiro em sua vida, uma década depois ficam claros que esse romance não era nada saudável.
Na época, o ator Robert Pattinson, que interpretou Edward Cullen, levantou a questão ao declarar que: “Quanto mais eu lia o roteiro, mais eu detestava esse cara. Por isso decidi interpretá-lo como um maníaco-depressivo que odiava a ele mesmo. Além disso, era uma virgem de 108 anos de idade, obviamente tinha problemas ali”, disse à revista Empire.

“Bohemian Rhapsody”
A cinebiografia de Freddie Mercury também dividiu opiniões. Apesar da performance aclamada e premiada de Rami Malek, não foram poucas as reclamações sobre as mudanças na história real do vocalista do Queen – a trajetória dele acabou ficando muito mais amena e romântica, deixando de lado acontecimentos pesados e difíceis da vida do cantor.
Por outro lado, quem é fã do Queen se emocionou com a encenação de momentos importantes da banda, como o nascimento da música “Bohemian Rhapsody” e o show épico no Live-Aid.

“Transformers”
Apesar das duas horas de muito barulho e destruição, não são poucas as pessoas que têm a sensação de que nada acontece em “Transformers”. A história dos robôs não tem muita profundidade e é difícil engolir o estereótipo de mulher-objeto da personagem de Megan Fox.
Ainda assim, os bilhões de dólares arrecadas em bilheteria nos 4 filmes da franquia não deixam dúvidas de que o Bumblebee é uma paixão para muita gente. Com uma superprodução cheia de efeitos especiais, a luta de robôs gigantes impressionou no cinema.

“Centopeia Humana”
O filme de terror conta a história de um cientista que uniu o sistema digestivo de várias pessoas para construir, literalmente, uma centopeia humana. As cenas chocantes, como era de se esperar, causaram reações extremas: enquanto alguns odiaram e morreram de nojo, outros admiraram a criatividade da produção.
Apesar de ter feito muita gente passar mal, a repugnância extrema do filme praticamente dá uma volta na lógica e de tão ruim acaba ficando interessante. Aliás, há ainda outra reação: no Rotten Tomatoes, muitos críticos mencionaram as gargalhadas na sala de cinema.

“Atividade Paranormal”
Outro filme de terror que dividiu opiniões foi “Atividade Paranormal”. O primeiro foi lançado em 2007 e, com um orçamento de 11 mil dólares, o filme ganhou 190 milhões em bilheteria. Embora tenha sido um sucesso, muita gente achou que parecia um filme barato mesmo.
Isso porque ao longo de 1h30 de filme há, no máximo, 10 minutos de ação – no restante do tempo ficamos observando o dia a dia de um casal normal em que nada acontece. Se isso foi motivo de ódio e tédio para alguns, para outros, o clima tenso o tempo inteiro é justamente o motivo para amar.

“Prometheus”
A quebra de expectativa foi um dos principais fatores que dividiram a opinião do público. Vendido como um prelúdio de “Alien”, espectadores ficaram decepcionados ao ver que não era bem assim. Apesar de se passar no mesmo universo, quem era fã dos filmes antigos e esperava uma continuação, se frustrou.
Por outro lado, como filme isolado, “Prometheus” foi bastante elogiado pela trama original e ousada, que não se prendeu aos filmes antigos. O visual também impressionou – tanto é que o filme apareceu em várias premiações de 2013, quando foi lançado.

“Velozes e Furiosos”
Uma das franquias de maior sucesso dos últimos anos, “Velozes e Furiosos” foi acompanhado praticamente como uma novela pelo público fiel – inclusive poucas vezes se viu uma mobilização tão grande de fãs quanto na morte trágica de Paul Walker, uma das estrelas da trama.
Por outro lado, é uma das franquias que mais têm indicações ao Framboesa de Ouro – premiação famosa que elege os piores filmes do ano. Entre as principais categorias disputadas estão “Pior Sequência” e “Filme Mais Sem Vergonha”.

“Interestelar”
Assim como em “Bird Box”, “Interestelar” foi alvo de tantas teorias sobre as metáforas e significados do filme que, depois de um tempo, ninguém queria mais nem ouvir falar. E com tantas especulações, parte do público chegou à conclusão de que se tratava de apenas mais um filme genérico de viagem espacial.
Por outro lado, o longa tem fãs ávidos e foi bem reconhecido nas premiações de 2014, quando foi lançado. Os efeitos visuais chamaram atenção na época, assim como a atuação do vencedor do Oscar Matthew McConaughey.

Qualquer um do Adam Sandler
Um dos grandes representantes do gênero “é ruim, mas é bom” de filmes, Adam Sandler divide opiniões. Fundador da produtora Happy Madison, o ator lançou inegáveis sucessos ao lado de grandes estrelas, como “Esposa de Mentirinha”, com Jennifer Aniston, “Gente Grande”, com Chris Rock, “Como se Fosse a Primeira Vez” e “Juntos e Misturados”, com Drew Barrymore.